Foto: Renan Mattos (Diário)
Novo Plano Diretor de Santa Maria demorou para ser levado à votação pela prefeitura
O governo Eduardo Leite não perdeu tempo. Consolidou uma base ampla e já nos primeiros seis meses de gestão colocou para votação matérias que trazem desgaste. Isso ocorreu, primeiro, com a Proposta Emenda à Constituição (PEC) que retirou a exigência de plebiscito para a venda das estatais e, agora, na terça-feira, emplacou a autorização para privatizar CEEE, Sulgás e CRM.
O prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Júnior (PSDB), já começou a enviar medidas antipáticas à população no primeiro ano de gestão, em 2017. Depois de conseguir melhorar a relação com o Legislativo, ele não esperou muito para propor e aprovar mudanças no plano de carreira e no estatuto dos servidores. Por último, o prefeito tucano tentou até aprovar a planta de valores, que atualiza o valor dos imóveis e que pode impactar no aumento do IPTU. Na terceira tentativa, Marchezan conseguiu, em abril deste ano, aprovar o projeto.
Assembleia aprova privatização de três estatais do Rio Grande do Sul
Já o governo Jorge Pozzobom (PSDB) demorou, por exemplo, para mandar ao Legislativo o novo Plano Diretor, aprovado em 2018, e há bastante tempo empurra com a barriga a nova planta de valores, concluída no primeiro ano de sua gestão.
Até agora, não foi para a Câmara e talvez nem será encaminhada, já que o Executivo monitora o termômetro da sua bancada e até da oposição para saber se tem os votos necessários para aprová-la. O fato é que o Executivo perdeu o time, já estamos no segundo semestre de 2019 e logo ali na frente, 2020, tem eleição municipal. Colocar em pauta esse tipo de projeto na última hora, é desgaste na certa.